segunda-feira, 3 de agosto de 2015

18 anos

Há 18 anos, 8 meninas com uniformes verdes e maria-chiquinhas entrariam na casa de milhões de brasileiros com uma certa missão. Há 18 anos, 8 meninas já moravam há 2 meses num país com língua e costumes até então desconhecidos. Há 18 anos essas mesmas meninas marcariam de tal forma a vida de uma geração, que se alguém tivesse previsto, ninguém acreditaria. Há 18 anos descobriríamos que "a vida é uma festa de sons, só tem que escutar com atenção". Há 18 anos estaríamos sempre atentos para "ver sair o Sol para se dar conta que o dia vai ser bom" e saberíamos que "as palavras só te dizem um pouquinho da verdade, os olhares nunca mentem, falam com sinceridade". Há 18 anos atendo também por outro nome que não o meu de batismo. Há 18 anos sou "Cris" para desconhecidos, colegas, amigos, professores e fãs. Minha doce e apaixonada Cris, presente da minha vida, sou tão você e você se tornou parte de mim. Quantas vezes quis te esquecer, mas como fazê-lo se todos os dias me fazem lembrar de sua existência em minha vida. Minha menina ingênua, talvez somente esse ano tive a coragem de cortar literalmente suas tranças. Mas de algum modo você continuará apaixonada, doce, inteligente, ingênua, querendo emagrecer e casar com o Mosca. Não existe possibilidade de esquecer o que nos toca o coração. E hoje com muito orgulho do vivido me sinto abençoada por ter feito parte de alguma forma, da formação de muitas crianças. Hoje, essas crianças que se tornaram adultos, ao chegarem a mim e me perguntarem: -"Você é a Cris?" - me fazem enxergar em seus semblantes o lado mais puro que têm. Suas fisionomias voltam a ser as mesmas de 18 anos atrás. Obrigada Senhor pela bênção de viver tudo isso, afinal "quem foi que disse que inventava uma poesia de amor... FUI EU QUEM DISSE!" (Francis Helena Cozta)

Encontro

Não existe mais qualquer adversidade. O desassossego leve é somente por querer mais essa sensação. A todo momento uma nova mudança. O externo se torna de fato um espelho do que há por dentro. O constante sorriso leve se faz presente. É acessível. Tão necessário. Viver sem se torna inimaginável. O todo de tudo se interliga e toca o que pode haver de mais profundo. Vive-se agora o que é mesmo real. A compreensão do caminho individual, a ausência de comparações, o olhar para dentro, a tranquilidade no pensar, a leveza no pesar, o viver em si, o entendimento da missão, a consciência dos pensamentos, o olhar próprio em relação ao mundo, o desfazer das vendas, o amadurecimento, a tranquilidade, o amor, a transformação, a Sua presença. Os cinco sentidos se tornaram pequenos. Me encontrei Contigo. (Francis Helena Cozta)