sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Prefiro

Eu prefiro viver do que comer, eu prefiro olhar o lado bom a olhar o lado ruim, eu prefiro me cuidar do que me esquecer, eu prefiro elogiar do que criticar, eu prefiro admirar do que invejar, eu prefiro incentivar do que afirmar que é impossível, eu prefiro mudar do que me conformar, eu prefiro encontrar um jeito do que achar uma desculpa, eu prefiro incomodar do que me calar, eu prefiro realizar do que sonhar! Eu posso, vc pode... Só vc é capaz de se fazer feliz! Quebre o fluxo, não se conforme, não reclame do que vc mesmo não faz. Não se conforme! Transgrida, se exponha. Mude e não critique quem tem coragem!

Sobre basear-se.

Basear o que seria a definição de amor em relacionamentos de pessoas que nem conhecemos, basear o que seria sucesso em alguém que visa a fama e só vemos por foto, basear o que seria a vida no estilo de alguém que nem sabemos se de fato o segue, pode ser complicado e absolutamente frustrante. Perder a "fé no amor" porque alguém se separou de outrem não faz sentido. Basear "fé" e "amor" na vida de terceiros é desastroso. É preciso basear-se em sua própria vida, em seus próprios sentimentos, conquistas, desejos, e talvez repensar o próprio conceito de fé, de amor, de sucesso. Podemos ter em outras pessoas inspirações e motivações para alcançarmos o que almejamos, mas basear algo tão individual e extremamente grandioso nas atitudes de outros seres, é algo que não faz sentido. É hora de parar e olhar pra dentro. É hora de ver o quanto estou disposto a receber esse tal amor que tanto desejo, é hora de perceber se estou aberto a ter a fé que acredito ser verdadeira, é hora de entender o que sucesso de fato significa pra mim. Não vaguemos pelo senso comum. É preciso construir nosso próprio conceito, sendo sentido e vendo se realmente pode ser praticado. Algumas coisas são tão individuais e é por isso que são especiais. Não se coloque no meio de uma multidão de opiniões. Encontre dentro do seu eu mais profundo o significado de tudo que é tão particular e único, e que por vezes se torna uma especulação banal. É hora de refletir. É hora de basear-se em si mesmo. Não me responda! Apenas pense! O que é amor, fé, sucesso pra VOCÊ?! (Francis Helena Cozta)

Ah, bailarina

Ah, bailarina, pra quem já ficou na ponta dos pés, a dor é só um detalhe.
Vá bailarina, pra quem encarou desafios diários, o medo é algo vencido.
Veja bailarina, pra quem sempre encarou a platéia, o foco é certo.
Doce bailarina, que só não é atleta, pois é filha da arte.
Forte bailarina, que supera a si mesma todos os dias.
Suave bailarina, que é capaz de tocar o som com seus movimentos.
Inteligente bailarina, que decora a sequência vista uma única vez.
Brilhante bailarina, capaz de reverter qualquer pesar em oportunidade.
Ah, bailarina, o mundo é seu, expanda toda sua convicção, pois fostes feita para voar!

sábado, 27 de agosto de 2016

Equilíbrio

O entendimento do que se é mais prudente a fazer pode até existir, mas a compreensão profunda, ao ponto do que é interno ser tão certeiro que acaba sendo colocado em prática, é realmente desafiador. Como achar o meio termo? "Arianamente" falando, é mais desafiador ainda. Onde está o ponto certo entre a busca e a piração, entre o saudável e o gostoso, entre o necessário e o divertido, entre a causa e a convivência, entre o que se é e o que se pode ser. Não se pode ser radical, mesmo sabendo que muitas vezes só sendo assim é que algo dará certo? Ou é preciso ser radical sofrendo inúmeras consequências complicadas? Quantas questão envolvidas. No mundo onde se diz que o equilíbrio sempre é a melhor solução, nosso desafio de fato é achar onde ele reside. (Francis Helena Cozta)

Sobre Decidir

Fechar os olhos e imaginar mais adiante. Criatividade. Ter convicção de que se fazer feliz é a melhor opção. Escolher mudar o agora, o rotineiro, o necessário, o cotidiano, o primordial. Calma para a busca da harmonia. Tranquilidade no pensar. Mesmo com a maior agitação do mundo é possível. A ansiedade que tenta driblar o que é certo. Então não daremos importância a ela. Um passo após o outro, um e mais um, e mais um, e um a mais e já nem se lembra o quanto o primeiro foi difícil. Dificilmente poderia ser de outra forma. O alívio de tudo estar encaminhado, mesmo que esteja bem no comecinho. De quantos começos necessitamos? De quantos forem necessários para reavivar tudo o que se tem de mais virtuoso. Desafio. Que incrível. A recompensa já é certa. A recompensa já foi certa desde o momento que se fez o mais importante: se decidiu. (Francis Helena Cozta)

Sobre Transformação

Ontem um amigo me disse algo extremamente profundo sobre mim que eu jamais tinha ouvido e jamais tinha me dado conta. Me marcou de tal forma que me fez feliz e me deu vontade de partilhar, não o que ele me disse, mas o que isso gerou em mim. Nossa essência é a mesma desde que nascemos, mas com o tempo vamos aprimorando-a. Só o tempo é capaz de nos transformar no que realmente somos. Quando crianças temos obrigações impostas a nós, deveres, medos, dependências, castigos, incompreensões, talvez por não podermos exercer nosso verdadeiro eu, pois muitas vezes não conseguimos ter autonomia pra isso e como tudo nos é imposto, nos confundem o tempo tempo. Com o passar do tempo, se permitirmos, nossa luz vai resplandecendo cada vez mais e vamos nos aproximando do nosso verdadeiro ser. Ser adulto de verdade, para mim é ser livre, independente, corajoso, e o único totalmente responsável por nossas escolhas e por poder transparecer a própria luz! Nada mais nos impede de sermos o que de fato somos. Amadurecer é chegar cada vez mais perto de si mesmo! (Francis Helena Cozta)

Um Porque Bom

Até mesmo o que parece ruim a princípio tem um porquê bom. Não nos abalemos por questões que se passam ao nosso redor, nem por certas "verdades" tidas por quem acreditamos saber mais do que nós. No fundo toda a verdade está dentro de nós mesmos. Tenhamos coragem de seguir o que nos rege como verdadeira essência: nossa intuição. Quando ela chamar, não acreditemos que seja teimosia, mas sim nossa verdadeira essência. Todas as respostas estão dentro. Hoje agradeço e emano essa luz.

Como Faz?

A explosão está no clímax. A vida escolhida vai dando as caras. A personalidade nada contida precisa de reversão em determinado momento. Desafiador viver. Vontade, vibração, certeza. Passo a passo da passada concreta. A tranquilidade do que se é e a felicidade de se poder vivenciar isso. Escolha perfeita. Perfeita sensação realizadora. Um após outro e assim por diante. Tão grande aos olhos de quem o vive. Que bom. Vontade de compartilhar. Então, como faz? (Francis Helena Cozta)

Eu Acho...

Eu acho que mundo não tem jeito. Eu faço parte dele, será que eu não tenho jeito? Eu reclamo dos políticos brasileiros. Será que eu nunca tive uma atitude (mesmo que em menor escala) parecida com alguma atitude deles? Eu os acho corruptos. Alguma vez eu fiquei com troco a mais "sem querer"? A justiça não funciona. Será que eu já fui injusta com alguém? As pessoas não respeitam as leis. Será que eu já descumpri alguma lei do meu prédio? Eu reclamo do trânsito. Qdo estou nele, não percebo que eu contribuo pra que ele piore? As enchentes afetam minha vida. Será que eu já joguei papel pra fora da janela do ônibus ou do carro? Eu acho as ruas sujas. Eu já joguei lixo nelas? Eu acho que os governantes não fazem nada. Eu ao menos reciclo o lixo da minha própria casa? Eu acho um absurdo os animais serem maltratados. Alguma vez eu fiz algo pra amenizar isso? Eu só vejo futilidade e discussão sem fundamento na internet. Alguma vez eu dei audiência pra isso? Eu acho as pessoas tão preconceituosas. Eu já parei pra perceber sobre o que eu tenho preconceito? Eu acho que vivemos num mundo tão superficial. Será que eu não percebo que eu posso ser o que eu vejo? Os homens pra mim são todos iguais (consequentemente as mulheres também). Então significa que eu também sou igual a todas elas? As pessoas só reclamam. Será que eu não acabei de fazer isso? Falta amor no mundo. Por um acaso eu dissemino esse amor? Talvez esteja na hora de olhar pra dentro. Sou um pequeno universo e só cabe a mim me transformar. Eu posso fazer toda a diferença. (Francis Helena Cozta)

terça-feira, 10 de maio de 2016

Só Mais Um

Não sei como começar, não sei o título, talvez não saiba nem o enredo. 
O melhor seria não dizer nada talvez, pois se não se sabe, não se diz. 
É só mais um dia, só mais uma tentativa, só mais um momento, só. 
É inegável que tudo está bem, que tudo vai bem, que flui, que vai, mas... Pra que esse "mas"? 
O que importa é que ele existe, está aí, está presente hoje. Porque se sabe que é possível o "mais". 
Então onde, como, por onde? Um mundo feito de provas. 
É preciso provar a capacidade, a excelência, a experiência, a competência, o diferencial, a perspicácia, a sabedoria, a inteligência, a sensibilidade, a compreensão, a adaptação, a sublimação. Até aí está perfeito. 
Agora, a maior prova de todas é a insistência. Como já dizia o poeta: - "a hora do sim é um descuido do não". 
Em meio a todos os cuidados técnica, sensível e espiritualmente planejamos, o descuido é quem ditará o almejado. (Francis Helena Cozta)

02/04/16

O dia era meu. Estava só, mas não era só. Pensei em tudo o que poderia pedir e só consegui agradecer. Um novo ano começou mais uma vez e dessa vez também começou diferente. Antigos amigos, lugares nostálgicos e a certeza de como já fui feliz. Novos amigos, lugares do futuro e a certeza de como serei feliz. Que perfeita mistura... O passado com o futuro resulta no hoje, no presente, em como se está agora. Agora! Agora é a hora! (Francis Helena Cozta)

segunda-feira, 21 de março de 2016

Sobre Viver com Alguém.

Nascemos só, podemos ou não ter irmãos e dividir com eles, o quarto, os brinquedos, as angústias do que é crescer, as alegrias e tristezas familiares, as histórias da vida... Quanto a isso não temos muita escolha. E então, escolhemos viver com um outro alguém, seja por empatia, por não conseguir viver em casas diferentes, por querer passar noites juntos, por necessidade, por vontade de estar sempre junto, por amor, por sei lá mais o que, por querer continuar a ter com quem dividir as "coisas" da vida, mas dessa vez, não como irmãos. Escolher viver com alguém é algo tão intenso, que por vezes nos confundimos um com o outro. Dividir uma vida de fato, é de tal profundidade, que nos sentimos deslocamos com a ausência do outro. Olhar a pia do banheiro e ver apenas uma escova de dente, chega a ser um pouco perturbador. Quem sou, quem ele é, o que somos juntos, o que simplesmente somos. Dividir um lar, é mesmo dividir a vida. Ah, doce vida compartilhada. Por escolha sim. Uma escolha que vai além. Escolher esse alguém, de início natural, de meio fluente, e por fim certeiro. Tantos porquês, pra quês, poréns, e nada a compreender. Viver com alguém é ter um companheirismo diferente de qualquer outra coisa. Só sabe o que é ter uma parceria de fato, aquele que vive com alguém. (Francis Helena Cozta)

Defeito

Hoje eu acordei exausta. Hoje eu acordei feliz. Hoje eu acordei realizada. Hoje eu acordei com a certeza de que eu tenho muito pra aprender. Minha vida de atriz nada mais é do que buscar entender como seria um outro ser, com seu modo de viver, suas aflições, paixões, medos, máscaras sociais, qualidades e defeitos para poder dar vida a essa personagem. Que presente poder fazer tudo isso. Como atriz, o que posso fazer é apenas tentar sentir tudo de uma forma que talvez eu não sentiria, ou talvez sim... É viver aquela outra vida sem julgamentos ou preconceitos... Apenas vivê-la. Uma compreensão tão linda de quem essa outra pessoa é, o porque dela agir dessa forma, e muitas vezes não saber o porque também! Entregar-se, despir-se de si mesmo, sentir e viver. Não interpreto vidas, vivo outras vidas em determinados momentos com toda a consciência (que me é possível) de quem eu mesma sou. Evoluo a medida que as personagens vão chegando até mim. Percebo que até o que eu acredito ser um defeito meu, algo que eu não gosto em mim, que tento disfarçar e esconder, é o que talvez possa fazer a diferença para aquela personagem. Se eu não tivesse esse "defeito", talvez ela não chegasse até mim. Um emaranhado de técnica, experiência, vivência, emoção, intuição, entrega, consciência e estudo, muito estudo. Estudar a si mesmo e estudar o outro. O estudo é uma parte maravilhosa disso tudo, pois podem te tirar tudo... Até sua liberdade pode ser arrancada de você, mas a única coisa que ninguém pode te tirar é o conhecimento. E esse aí só vem com muito estudo e experiência. Eu? Nada sei... Eu tenho muito o que estudar. Venham vidas... Me permitam vivê-las! (Francis Helena Cozta)

Ponte

Quando se está no meio de uma tormenta, por vezes nos desesperamos a tal ponto de não nos lembramos que uma hora o mar vai se acalmar e o vento vai cessar. Isso realmente vai acontecer, você querendo ou não. Não existe a menor possibilidade do mar ficar revolto pra sempre. Depois que a tormenta passa, pensamos o quanto nos desesperamos e o quanto nos desgastamos sem fundamento. Depois que passa, realmente é fácil dizer que podíamos ter nos poupado. Mas é exatamente por isso que a tormenta passa por nós... Algo fica enraizado para que não esqueçamos de determinadas sensações. Existe algo muito maior do que imaginamos pensar. Existe uma verdade tão grande dentro de nós, tão acessível, que nos faz ter certeza de absolutamente tudo. Óbvio que durante a tormenta, essa certeza parece tão distante ou talvez pareça nem existir, mas dentro desse ser único, desse pequeno universo, dessa partícula do divino, estão todas as certezas das perguntas mais improváveis. Como é preciso ter paciência. Realmente a mais incrível das virtudes: a paciência. Ela é uma ponte entre a tormenta e a certeza. E mais uma vez você querendo ou não, é possível acessar essa ponte a qualquer momento. Por vezes tão extensa, mas de repente tão curtinha e surpreendente. Seja confiante para construir sua própria ponte, mesmo que esteja sem forças, demore o quanto for necessário, não há regra. Só não se esqueça que as certezas que você tanto procura estão em um único e exclusivo lugar... Dentro de você! (Francis Helena Cozta)

Falta Algo

Algo está fora do eixo. Que eixo? Onde está? Mas se vai pra onde? Vive-se no intervalo de doenças. Pois esse parece ser o esperar da vida. É tanta busca que já se esquece do que é procurado. Confusão. Pra quês? Um emaranhado de não se sabe o que. Porque? Revira-se tudo. Pensamentos e mais pensamentos. Frases feitas são de fato eliminadas agora. Não há fórmula. Ninguém pode desenhar soluções. Falta ajuda. Que ajuda? Não se sabe por onde começar, ou continuar. Falta algo. Onde está? (Francis Helena Cozta)

Sol e Lua

Pois quando ela era mais nova, sair de férias era algo triste. Como estar bem sem seu dia-a-dia feliz? Voltar das férias podia ser assustador. Como saber o que viria pela frente? Na verdade o que ela era, era ser feliz o tempo todo, se apegar a cada sensação vivida e acabar eternizando tudo. Ela não cresceu, mas amadureceu. Ela não mudou, ela evoluiu. Continua com a mesma intensidade de sempre. Ama viajar, tem uma fissura pelo mar que chega a ser difícil explicar. Talvez ele, o mar, seja muito parecido com quem ela seja... Sempre instável, mas no mesmo lugar no mundo. Criando novas ondas, repetindo alguns cursos, levando a novos portos, e levando aos mesmos novamente. Quanto querer pela segurança da liberdade. Uma alma liberta como o mar que sempre encontra a praia, onde é beijada pelo Sol, mas também pela Lua. Ela precisa navegar. Ela precisa atracar. Ela mistura a realidade com a fantasia, sem distinguir uma da outra. Mas qual a diferença entre elas mesmo? Para ela não há. Ela se torna parte da poesia e então não há mais distinção... Uma já é parte da outra. E por tudo isso ela pode dizer que ama apaixonadamente, o seguro e liberto, real e fantasioso, viver. (Francis Helena Cozta)

sábado, 9 de janeiro de 2016

Significado

Ver de perto alguém que você ama, sofrer. Estar num lugar que você imagina parecer com o inferno. Ver outras pessoas em situações ainda piores. Não conseguir apenas olhar de fora, mas acabar se envolvendo. Sentir a dor. Se sentir impotente. Até o momento em que tudo parece amenizar. Onde se entende porque dizem que Deus escreve certo por linhas tortas. Saber que somos muito além do que vemos, se torna mais evidente. Mas dá medo. Quem viu o inferno uma vez, não esquece tão fácil. Tudo parece caminhar em direção a melhora. Mas dá medo. Existe a angústia de não saber o que virá. Pode ser que só venha o bem. Mas dá medo. Deve ser então nesse exato momento que se entenda de fato o significado da palavra "fé". (Francis Helena Cozta)

Entregue

Realizador janeiro... Iniciar o ano em outro continente, conhecer o lugar dos sonhos, nadar com seres incríveis, ter a viagem mais linda da vida, cumprir uma meta planejada um ano antes e até resolver a questão burocrática que faltava... Para ti eu digo: consegui. Mutável fevereiro... Uma mudança repentina que na verdade mudaria tudo. O adeus as tranças, ao rabo de cavalo, a se esconder através de um manto. Uma estreia, uma vivência, um encontro com a natureza, um entendimento... Para ti eu digo: mudei. Inspirador março... Mais uma mudança. Um nome acrescido, ancestrais presentes, o entendimento mais profundo do ser, a preparação para a terceira década... Para ti eu digo: me conectei. Festivo abril... Sabia-se que seria incrível, só não se imaginava que seria maravilhoso. O mês dos 30, da festa, da alegria, do começo da colheita... Para ti eu digo: me encontrei. Avassalador maio... Como seria possível imaginar tamanha conquista? A língua espanhola mais uma vez trazendo presentes. Uma certa Verônica vinda como benção, e que benção... Para ti eu digo: venci. Revelador junho... Quanto amor. Uma linda visibilidade, uma apaixonante comemoração. Para ti eu digo: prosperei. Espiritualizado julho... Um novo aprendizado, uma nova maneira de ver absolutamente tudo. A paixão por uma prática e o começo de outra. Um corpo exercitado... Para ti eu digo: me superei. Persistente agosto... Da colheita do plantio da primeira etapa do ano, de poder agradecer pela vida de um ser extremamente especial, pelos sinais... Para ti eu digo: vivenciei. Feliz setembro... Mais uma mudança totalmente inesperada, um conforto e uma segurança a mais, um brinde! Uma viagem que deu certo e mais prosperidade... Para ti eu digo: conquistei. Lindo outubro... Por ser sempre nostálgico, mas lindamente sentido. Por gerar arrepios, por estar onde gosto muito... Para ti digo: evoluí. Doce novembro... Parece clichê, mas não teria melhor adjetivo. Dois presentes chamados: Lana e Julieta. Um encontro com antigas, mas totalmente novas sensações. O resgate da meninice, o resgate de quem se é, um coração palpitante ao extremo, uma estado febril... Para ti eu digo: me apaixonei. Surpreendente dezembro... Quando imaginava-se que tudo estava acabando, uma enxurrada de boas novas até o último momento. Cada dia e sensação vividos intensamente... Para ti eu digo: me entreguei. Um ano, doze meses e infinitas alegrias. O ano 15, os 30 de vida, os 25 da carreira, e 1.000.000 de agradecimentos. Era sabido da magia de 2015, só não se imaginava sua magnitude. É 2013, parece que alguém te superou! Magnifico 2015, obrigada por me mudar, me amadurecer, me fazer enxergar... Me fazer feliz. Despeço-me de ti sem tristeza alguma, com a mais linda sensação de realização, e me entrego agora a você 2016... Totalmente disponível para tudo que me espera. Sei que serás desafiador, realizador, próspero e abundante. Pode vir... Estou mais do que pronta... Estou entregue! (Francis Helena Cozta)

Obrigada

Confesso que me apeguei a ti. Foi tudo tão diferente e transformador que chega a ser difícil dizer adeus. Levarei comigo tudo que me ensinou, até que é preciso deixar o que já passou, então te deixarei com a sensação da felicidade, do dever cumprido, da missão realizada, do ensinamento, da renovação. O ano mágico, místico e abençoado. O ano dos números, dos rituais, das bênçãos, da arte. Terei em minha mente que a partir de ti, uma nova vida começou. Então não te verei como algo terminado, e sim, como algo que deu o ponta-pé para a transformação que continuará. Quando me lembrar de ti, será com doçura, mas por favor, me permita esquecê-lo sempre que eu precise crescer e me renovar. Começo meu desapego, dou continuidade a mudança, me liberto para sentir o novo. 2015, simplesmente obrigada! (Francis Helena Cozta)

Versão

Estar aquém do que se pode ser. Escolher o falso conceito de se estar na zona de conforto. Falso conforto. Na verdade, não há conforto algum. Ser apenas um pedacinho do que se pode ser. Ser alguém menor e conformado. Porque? Porque não ser mais, ser melhor, ser forte, ter coragem e virar o jogo da própria vida. Tomar as rédeas da própria existência. Abrir olhos, ouvidos, e pensar no presente. Esquecer o passado, na verdade, não cultivar o que já foi. Estar atento ao que é agora. Porque não ser a melhor versão de si mesmo? Porque é desafiador, requer coragem, auto conhecimento, força e a certeza de que se pode ser muito mais feliz! Feliz! Virar o jogo é difícil e exaustivo, mas não vira-lo também é difícil e exaustivo, com o agravante de ser frustrante. Então de fato a melhor opção é a mudança baseada na coragem, sem fugas, sem desculpas, sem apontar terceiros por seu fracasso, sem pensamentos no passado, sem culpar o tempo, sem a falsa segurança de pensar que está bom do jeito que está, sem a auto punição, enxergando o ser capaz, único e iluminado que se é. Olhando para seu próprio eu, para assim tornar-se então, a melhor versão de si mesmo. Ser tudo que se pode ser. Tem um mundo lindo lá fora. (Francis Helena Cozta)

Diferente

Tudo diferente, nada como previsto, mas docemente planejado. É de nascença. Feitos atraídos pelo suave querer. Mistura da experiência, da pratica e da sensibilidade. Só podia ser assim. Tudo como se permite ser. Estado da serenidade mais festiva. Vivência do que se escolhe. Infinidade de sensações. Convivência com eleitos e dispostos. Tudo vivido ao extremo, por completo e repleto. A certeza de estar. A tranquilidade da busca. A aceitação do que é nato. A permissão de ser. A liberdade de sentir. Os mais lindos sentimentos permeados de "A" a "Z". Tudo faz sentido, tudo é sentido. Tudo diferente. O meu "Cozta" é com "Z". (Francis Helena Cozta)

Segunda

Um promessa, pois é segunda.
Uma chateação, pois é segunda.
Uma esperança, pois é segunda.
Um recomeço, pois é segunda.
Uma desculpa, pois é segunda.
Uma feira, pois é segunda.
Uma chance, pois é segunda.
Segunda-feira, segunda chance, como ser segunda se é a primeira da lista de inícios.
Hoje vai, hoje tem, hoje vou, hoje... Hoje não! Se fosse primeira, quem sabe, mas hoje é segunda. 

(Francis Helena Cozta)