quarta-feira, 30 de setembro de 2020
Olheira
Promova o que te encanta ao invés de atacar o que te desagrada
P(á)ra o mundo
Coragem não é pira.
Mudança não é ingratidão.
Isenção não é desconsideração.
Silêncio não é desrespeito.
Proteção não é agressão.
Individualidade não é egoísmo.
Escolha não é obrigação.
Respeito não é decepção.
Admiração não é curiosidade.
Preocupação não é fofoca.
Amor não é cobrança.
Idolatria não é especulação.
Sabedoria não é suposição.
Informação não é conhecimento.
Discrição não é arrogância.
Liberdade não é invasão.
(Francis Helena Cozta)
O mundo está repleto de crianças que não cresceram
O mundo está repleto de crianças que não cresceram. Você quando criança admiraria o adulto que você é hoje? Acharia coerente e madura a maneira como você pensa e reage diante de pequenas coisas até acontecimentos mais complexos? Constataria que suas escolhas e atitudes são baseadas no discernimento que só chega com a maturidade? Você teria confiança e segurança nesse adulto que você se tornou? Perceberia que esse adulto dá atenção ao que tem relevante importância e não a trivialidades imaturas? Perceberia que esse adulto disserta sobre temas inteligentes e não sobre frivolidades? Aquele adulto que você olhava e pensava “como pode ser assim tão sábio, desenvolto e lidar tão bem com as adversidades? Ah, claro, ele é adulto!”Não saber lidar com a sua frustração pelo simples fato do outro não agir da maneira com que você idealizou na sua própria cabeça e espernear por causa disso é um tanto quanto relevante para refletir sobre quem somos agora. Isso vale para algo que vamos assistir, já chegamos com uma pré-concepção e se não é como queríamos, achamos que não presta. Para uma opinião diferente da nossa, para um outro ponto de vista, para o outro... Afinal o outro é outro, se não, não seria outro.Auto percepção é fundamental. Está faltando adulto no mundo. (Francis Helena Cozta)
quinta-feira, 3 de setembro de 2020
Amarelo
Como pode uma imagem ser fria e quente ao mesmo tempo? E uma vida? Só sei que de morno nada tem. Tanta gente querendo viver, tanta gente tentando sobreviver e tanta gente querendo desaparecer.
Tá difícil pra mim, tá difícil pra você, nas notícias vemos “homicídio”, mas a palavra que dá mesmo medo de dizer é “suicídio”.
Se o setembro é amarelo, em que canto o elo se escondeu? Aonde amar é desafio, talvez realmente estejamos por um fio.
Amar elo, amar Elo, amarelo... Da cor do Sol que anda tão escondido. Como então passar ileso por outubro para encontrar o “doce novembro”?
Em tempos (sombrios) de vislumbres de crescimento econômico, branding (im)pessoal, influenciadores, seguidores, vulgo admiradores que te ditam como ser sob a expectativa criada pelos mesmos, gestão de marcas, estudo de imagem e um milhão de estrategistas e especialistas enfiando nossa goela abaixo como ser, agir, se posicionar e até pensar, onde se encaixa setembro e seu esplendoroso amarelar?
É preciso coragem para ter identidade, e nesse caso pedir ajuda a quem se tem certeza que é possível confiar. Saiba, tudo isso vai passar!
É que às vezes eu também me perco e não sei bem como te ajudar. Talvez porque eu não seja um estrategista, sou apenas um mero artista. (Francis Helena Cozta)
Imagem: Willrad von Doomenstein