sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Beleza

Estou gostando do que é de verdade. Estou gostando de cabelos despenteados, de gente que ri pra valer, de postura autentica, de leveza, de sutileza, de delicadeza. Estou gostando de rugas, de olheiras, de pintas, de manchas, cicatrizes, de gente como se é de verdade. Estou gostando de tudo que é suave e natural. Estou gostando do imperfeito ao olhos de uma sociedade viciada em falsos padrões. Estou gostando do invisível, da essência e da verdadeira beleza. (Francis Helena Cozta)

A mim

Se a mim fosse concedido, eu pediria a Deus para que jamais o cansaço físico me pegasse, para que eu pudesse desfrutar de todas as belezas concedidas a mim, sem se cessar. Se a mim fosse concedido, eu pediria a Deus ter além de cinco sentidos para sentir a beleza constante do viver. Se a mim fosse concedido, eu pediria a Deus que os segundos tivessem uma duração a mais para que o meu querer fosse além do ser. Se a mim fosse concedido, eu apenas viveria na plenitude dessa paixão que me assola a cada instante. Há muito e muito mais, e muito além. Apaixonada por mim, pela vida, pelos dias passados e pelos bem próximos que estão por vir. Apaixonada pelas conquistas, pelo viver de cada instante, e pela felicidade agora sentida. Se a mim fosse concedido, eu pediria a Deus para viver eternamente assim. Se a mim fosse concedido, toda possibilidade se tornaria vivência. (Francis Helena Cozta) 

Ilusão

O que se faz mundano é ilusório. Sua ira é uma ilusão, seu desassossego sobre o burocrático, o previsível, o irritável, é uma ilusão. A matéria faz crer na realidade infundada, no pesar da mente, no desejo humano. E após a penúria, vem o despertar... Mais uma vez, mas diferente dessa vez, pois todo novo despertar é distinto. O sentir, o ser, o estar... Ah, doce realidade... Tú és a verdade da essência evolutiva... Tú és uma partícula do divino habitada no ser.(Francis Helena Cozta)

Éfe

Fluência.
Flutua, tua... Consciência.
Fluir, ir... A florir e repartir.
Fluxo. (Francis Helena Cozta)