quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Verdade

É preciso coragem para ouvir o que de mais profundo existe cá dentro. É preciso coragem para se compreender verdadeiramente. É preciso coragem para se aceitar, se permitir, se entregar. É preciso coragem para reger a própria orquestra e consequentemente dar as costas a plateia. É preciso coragem para ouvir o próprio coração. É preciso coragem para não se julgar, se rotular, se culpar. É preciso coragem para ser exatamente quem se é. É preciso coragem para se perdoar. É preciso coragem para tomar as rédeas do próprio querer. É preciso coragem para entender que se é único. É preciso coragem para entender que muitas vezes não se pertence a lugar nenhum. É preciso coragem para não se corromper e ser levado pela multidão. É preciso coragem para chegar as próprias conclusões. É preciso coragem para ser autêntico, espontâneo, visceral. É preciso coragem para viver uma vida de verdade. E não, coragem não é ausência de medo. (Francis Helena Cozta)

Hoje

Sou meu próprio limitador. Percebo que o problema está em mim e não outro, assim tenho a total autonomia e a desafiadora responsabilidade de resolvê-lo. Aponto para dentro, olho para dentro e percebo o que sou. Arranco as máscaras, despego do ego e tenho o terrível encontro com o que sou de verdade. Cutuco as frustrações, dou de cara com as imperfeições, com as vaidades mesquinhas e com os traços mais imprudentes de personalidade. Vou me despindo! Me encaro de frente sem piscar. O outro não tem culpa de nada, a culpa é inteiramente minha. Lido com ela, assumo toda a merda e começo a limpa-lá. Me perdoo e recomeço a ser melhor para dar o meu melhor... E ele não não tem fim. Não arranjo desculpas nem me justifico. Firme e bravamente continuo a busca. Não me permito ser pior do que ontem. Não há espaço para erros porque estou calçada da experiência, do estudo, da vontade, da sabedoria, da flexibilidade, da humildade. Hoje! (Francis Helena Cozta)

Como Assim?

É que já te conheço, não sei ao certo como e de onde, mas eu já te conheço. Sua essência é real e precisa, você já sabe de tudo. Nunca nem se quer imaginaria tudo isso que se passa aqui dentro. Me nutro desse estado de calmaria que só vem de você. Tenho uma sensação de certeza. Me reconheço em ti. Reconheço minha irmã em ti e percebo que tenho sorte mais uma vez. Eu não consigo explicar, talvez nem consiga entender, então só posso sentir. Seus olhos me dão uma certeza de “não sei o que” misturada com “é simples assim”. Sonho com seu rosto, te sinto nos meus braços e fico com saudade. É que na verdade eu amo seus olhos e você só está aqui há um mês... Como assim?! Minha paz! . #meusobrinho #Gu #eusoutia #amordetia

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Incoerência

O tempo apenas passa e assim vai, e vai passando. Onde se está... Por que? O que se fez realmente de significativo? Escolhas que podiam ser feitas no momento apresentado. Por aqui não existe “forçar a barra”... Talvez essa seja a questão. No fim das contas o que predomina é o “fluir”, mesmo havendo perspicácia. Muita razão e excesso de emoção... Parece incoerente essa afirmação, mas não é. Onde se encontra e se perde é no mesmo lugar. Muito feito, mas ainda assim parece pouco ou irrisório. Incansavelmente cansativa a comparação. Quantas dualidades numa crônica só. Só... está só! Empolgação e desesperança caminham de mãos dadas. Seria prudente pedir ajuda... Mas onde? Para onde se vai? O Sol ainda brilha lá fora. (Francis Helena Cozta)

Flat

Eu nunca tive sonhos parecidos com os das minhas amigas. Eu achava que quando ficasse adulta e saísse da casa da minha mãe, seria para morar num flat perto do centro de São Paulo, daqueles que têm uma cozinha embutida no quarto, sem mto espaço para acumular coisas, um apart hotel com quarto pequeno e moderno e serviço de quarto. Teria um amor por semestre mais ou menos, amores intensos, marcantes e efêmeros, mas guardados para sempre no coração, assim como as amizades também. Faria faculdade de artes cênicas, viveria de teatro e TV e faria aulas de dança em alguma academia tipo aquelas de Nova York onde tem vidros por todos os lados e você pode ver a cidade. Meus cabelos sempre seriam muito longos e muito cacheados. E os sonhos paravam por aí. Essa era a vida desenhada por mim, o combo da felicidade. Que coisa... A gente sabe de tudo e ao mesmo tempo não sabe de nada, rs! Ao mesmo tempo que a nossa essência permanece, algumas coisas mudam tanto e não sabemos porque. Eu vivo de arte sim, mas não moro num flat, e sou casada há quase 7 anos (e sigo apaixonada pelo mesmo homem). Estou com os cabelos curtos, mas eles seguem cacheados! Tenho o mesmo espírito daquela menina lá de trás, só que com uma bagagem que tenho que carregar. É claro que sou feliz, mesmo pensando que talvez seria mais fácil se meus sonhos fossem os de ter uma família grande, morar num lugar calmo e trabalhar com o que a vida fosse propondo. Ás vezes é puxado ter sonhos muito definidos. Será possível mudar de sonhos? (Francis Helena Cozta)

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Olhos Tristes

“Os olhos são o espelho da alma”. Ora! Mas que real e incompleto clichê. Tão comum transitarmos por entre dezenas de olhares de todos os tipos a todo momento. Há os que sorriem ao se cruzarem, os tímidos, os empoderados, os sedutores, os que nos acalmam, os que nos instigam, os que aconchegam, mas apenas olhos tristes é que nos fazem mergulhar profundo. Não há escapatória. Olhos lindos e tristes são os que nos fazem enxergar além de qualquer máscara, são aqueles onde se pode ver a alma despida, entregue e talvez até vulnerável. Olhos grandes e tristes são aqueles impossíveis de esquecer, de não enxergar profundo e de não acabar entregando-se também. Olhos lindos, grandes e tristes são de fato os apaixonantes, pela total ausência de qualquer filtro, fuga ou escusa. São eles que traduzem uma certa e inesperada doçura. Talvez só se conheça verdadeira e poeticamente outra alma através deles... Ah (suspiro), grandes e lindos olhos tristes! (Francis Helena Cozta)

Eu Queria

Eu queria ter a maior coragem do mundo e ser tudo o que eu poderia ser, enfrentar tudo que estivesse por vir dos meus desassossegos internos e deixar fluir mesmo que fosse pesado, pois assim eu faria parte da sua vida. Se eu pudesse me dividiria ao meio para uma de mim voltar a alguns anos atrás e viver lá; e com você. A outra viveria aqui exatamente desse jeito. É que às vezes eu penso que conseguiria ser assim, mas quantas lástimas seriam sentidas também. Eu ainda preciso aprender tanto. Eu precisaria enfrentar uma parte de dentro de mim que é enraizada, para poder transformá-la em asas... Assim todos voaríamos. Por vezes acredito, por vezes me soa utópico. É que às vezes parece que está nas minhas mãos. Eu tento, mas ainda não consigo. Eu esqueceria a palavra apego e a transformaria em libertação. Quantas consequências viriam. Me vem a dúvida se a melhor forma de te libertar, seria te deixar ir de dentro de mim. Aí penso deixar como está, mesmo que eu já tenha uma pequena dor. É que às vezes eu penso que uma hora tudo isso vai passar, e ás vezes não. Eu não te amo porque me falta, eu te amo porque me transborda. Esse é o meu problema e a minha solução. É que às vezes eu queria te chamar de “meu amor”. (Francis Helena Cozta) 

20/05/2018

20/05/2018
Minha alma irmã... Eu que tive o privilégio de te conhecer desde antes de você nascer, eu que quis tanto ter você na minha vida, eu que tive o momento mais feliz do mundo quando te vi pela primeira vez... Hoje te vejo se tornar mãe... Eu que nada sei sobre isso, eu que hesito sobre isso e talvez até fuja disso, aprendo hoje com você. Na verdade sempre foi assim... “Lá, vai na frente porque eu tenho medo. Lá, faz primeiro pra eu me sentir segura. Lá, vem comigo (pra tudo, até pro banheiro) porque eu preciso de você comigo... Lá, como é sentir tudo isso, como é não ter controle de nada e ainda assim viver... Lá, me diz como é ser mãe, mesmo que você não saiba explicar (ou entender ainda).” Mais uma vez você sai na frente e me enche de orgulho. Só quero saber agora de assistir “philminho” não mais só com você, mas com a minha família e a sua família junto. Minha doce e forte alma irmã, obrigada por ser parte tão importante de mim e ser exatamente como você é. Eu te amo além.
Gu... Taurino igual sua mãe, tinha que vir no dia que você escolhesse. Eu gosto assim! A titia aqui já te ama! (Francis Helena Cozta)

Real

Aí você começa a pegar tudo que te ensinaram a vida toda sobre tudo, ressignifica e começa a criar seus próprios conceitos. Tudo começa a parecer deturpado, taxativo, rotulado, exagerado, seguindo um padrão óbvio de pensamentos, crenças e receitas de como se deve viver, onde se é obedecido automaticamente sem questionamentos. Então você se desenquadra. A perturbação, a competição, a comparação, a mesquinharia, o ciúme, o ódio, o desassossego começam a não fazer mais sentido. Tudo que parecia controverso se esvai. Não se pode seguir a receita estabelecida se o sabor será tão óbvio... Então cria-se a própria receita, com novos ingredientes. Aí você percebe que não dá pra seguir receita nenhuma porque você quer usar tudo que tem na geladeira, ou, apenas um ingrediente. Tudo começa a se tornar leve, fácil, gostoso, suave. A vida passa a ser tão mais real. A liberta realidade fluida de ser quem você está sendo agora. A vida é muito mais interessante do que te ensinaram. (Francis Helena Cozta)

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Visita

Eu achei que ela já tivesse ido embora. Pensei que nunca mais escutaria as batidas secas na porta nas tardes ensolaradas só lá fora. Eu poderia não abrir, mas as batidas são duras, constantes e ela por sua vez é insistente. Ela, a mesma de antes. Fazia tempo. Como lá fora se faz Sol, abrir a porta se torna tentador para a entrada da luz necessária, mas ela acabaria entrando junto e talvez até ofuscaria a tal luz. Depois de uma desafiadora despedida, dizer “olá” novamente é difícil. Pensei que não nos reconheceríamos. De fato ela está mudada em certo ponto. Falamos dialetos diferentes mas a base da língua permanece a mesma, fomos alfabetizadas assim. Confesso que estava com um pouco de saudade, mas acredito que ela já não se enquadraria mais onde veio fazer morada. Queria que só um certo lado dela ficasse, mas seria impossível dissociar um lado do outro. Tenho que me lembrar que ela já se foi uma vez. O que faz aqui de volta? Se eu abrir a porta e ela não quiser mais sair. Não conseguirei hospedá-la da maneira correta. Já não sou tão boa anfitriã, pelo menos para ela. E mergulhada na dúvida cá estou eu escutando as batidas quase que insuportáveis. (Francis Helena Cozta)

Talvez

O cheiro do amaciante na roupa é forte. Isso soa conforto. Um pequeno acalanto para um coração palpitante, inseguro. A insônia que havia deixado de ser companheira, volta a dar as caras. Sensações guardadas para um dia serem esquecidas fazem lembrar de quem se era. Quem se era ou quem ainda se é? Se transformar é duro. A mudança exige muito. Um peito repleto de dúvidas. Uma mente que tenta ser sensata. Um nó na garganta e o choro que vem. Para cada lágrima um questionamento. Um certo desgaste regado a comparação. É preciso lembrar-se de quem se está se tornando para não diminuir-se. Escolha ou necessidade? Um processo rumo a um futuro incerto. Tudo é incerto afinal. E dói. Talvez o nome disso seja medo. (Francis Helena Cozta)

domingo, 18 de março de 2018

É Que...

Sabe mundo, é que às vezes eu acho que você não está pronto para ouvir o que tenho a dizer. Muitas vezes eu acho que você não entenderia o que eu sinto e como eu sinto. Ai ai mundo, muitas vezes eu tenho medo do que você fará comigo se eu for eu mesma, mas tenho mais medo ainda de nunca poder te dizer quem eu sou. Ah mundo, como eu gostaria de te falar tudo que se passa cá dentro. Há tanto transbordar aqui, há tanto querer, tanta paixão movida pela poesia que seria tão benéfico se isso chegasse a ti. Olha mundo, se você soubesse do meu suspirar, jamais me repreenderia. Se você soubesse dos meus ideais de vida baseados na liberdade e no amor, você jamais me julgaria. Mundo, ás vezes eu queria que você pudesse se ver através dos meus olhos. Ás vezes eu queria que você pudesse se sentir através do meu coração. Na minha mente tudo é claro, nítido, belo e possível. Como faço para que você também veja dessa forma? Muitas vezes o nó na garganta aperta e o peito fica pesado de tanto ar. Eu inspiro, inspiro, inspiro e expirar se torna difícil. Mas não se preocupe, está tudo bem, sempre está de alguma forma. É tudo bem. Quem sabe um dia eu possa abandonar os filtros impostos emocionalmente e apenas te mostrar como seria lindo o viver. Quem sabe um dia toda essa poesia aqui possa ser aplicada em ti. É que eu tenho a te dizer. (Francis Helena Cozta)

Poesia

O Sol entra pela janela.
Dentro do peito já se faz dia.
Incompletude no momento é algo que não há.
O despertar do libertar aflora e o sorriso é inevitável.
Viver faz sentido.
Desestabilidade.
Os olhos piscam leves.
As batidas do coração parecem mais os sons vindos de um instrumento de percussão.
Espontaneidade.
O todo vem de dentro para fora e se aflora doce, mas vigoroso.
Intensidade.
Perguntas agora não fariam sentido.
Por hoje não se está atrás de respostas.
Sentimento.
Ser exigente não está mais em questão. Outra exigência surge: a de viver a paixão.
Leveza.
A arte une, reconhece seres de mesma entrega, cria laços e transcende.
Poesia.
Almas entregues.
O frisson da felicidade acalma.
Simplesmente acontece.
E flui.
Está tudo bem. Ainda bem.
Está além. Amém! (Francis Helena Cozta)

Conto 1 / Eles

O relógio batia as 19. Já estavam atrasados. Como pôde um café passar tão rápido. Ainda tinham tanto a dizer, e ainda tanto a ficar em silêncio. Se encararem era tarefa difícil. Se olhos são espelhos da alma, como encarar de frente outra alma que lhes inquietavam tanto. Voltam as atenções para a realidade. Pedem a conta, vão até o caixa. Quando ela abre a bolsa, ele diz: -“Deixa que eu pago.” Ela, forte, empoderada, que faz questão de dividir, se derrete diante do pequeno ato de cavalheirismo. Então pede o motorista no aplicativo... 11 minutos. Tudo isso, que absurdo. Para eles, mais um pretexto para ficarem mais um tempinho juntos. Falam trivialidades, ou não. A certa agonia num misto de razão e emoção toma conta. Ela olha o celular para ver se o tempo no aplicativo diminui, ao mesmo tempo que tem vontade de fixar seus olhos nos dele. Ele não se importa com o motorista. Ela faz que se importa. Na verdade deveria se importar, eles estão no mundo real, mesmo que estejam numa bolha onde só eles é o que realmente importa naquele momento. Ela precisa pôr os pés no chão. Liga pro motorista, que diz estar chegando. Que pena. O carro chega. Eles saem do café, pisam na calçada, e num ato de coragem e ousadia, ela pega na mão dele. Ele, sem encara-lá, concede e segura a mão dela. Eles não se entreolham, mas sorriem. Tentam sugerir que foi o ato mais natural possível e não dizem uma palavra. Corações palpitantes. Caminham 70 metros até o carro. A maior caminhada de mãos dadas. Eles entram no carro. Já não estão mais a sós. (Francis Helena Cozta)

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Hora

Um novo começo vem. E com ele a reflexão de quem quero ser. É hora de olhar pra si, pra dentro antes de olhar, apontar, julgar, expor ou discriminar o outro. É hora de abrir a mente, de rever conceitos estabelecidos a séculos, de tentar ir além, de se colocar no lugar e tentar sentir com o coração do outro. Cada um individualmente é que sabe pelo que passou e pelo que passa em sua própria história. É hora de parar de repetir o que é imposto e começar a dizer o que se sente mais profundamente. É hora de aceitar que somos diferentes e perceber o quanto isso é bom. Chega de rótulos, de receitas de bem viver, de perfeição socialmente imposta, de estabelecer como o outro deve agir. É hora de darmos o direito de cada um ser como ele próprio é. Chega de críticas, de apontamentos, de exposições. E então me diga tudo o que você seria se fosse livre. (Francis Helena Cozta)

2017

(Crônica do dia 26/12/2017)
Tá, era pra eu escrever tudo isso aqui dia 31, mas como já começo a me despedir de ti e me abrir para o novo (afinal foi você quem me ensinou isso), aqui vai 2017...
Se eu estou emocionada? Como poderia ser diferente? Realizei a vontade de conhecer o mar mais lindo do mundo (meus olhos ainda não acreditam) e fui na melhor festa da minha vida com a melhor pessoa do mundo.  Abri o baú guardado há vinte anos num resgate familiar jamais pensado. Aceitei e entendi as bênçãos vindas do DNA e conheci o que significa gratidão. Voltei ao país e aos lugares da minha meninice e foi melhor do que eu imaginaria. Fiz as pazes com o passado. Passei pelo treinamento mais insano da vida... Chorei até desidratar de felicidade por começar a me conhecer profundamente. Me desenquadrarei e comecei a entender o indivíduo como ser extremamente único e individual. Transgredi. Me reconheci e me amei. Estudei, remexi e revirei tudo cá dentro. Me entreguei. Foram 4 peças em cartaz, 7 campanhas publicitárias, 4 programas de tv/internet, 1 clipe, 22 trabalhos como apresentadora, 3 cursos, pré produção de 2 curtas e 1 peça nova, um fim de um ciclo de um ano e meio, e um dos “nãos” mais doloridos que já recebi. Foi o ano do choro intenso, mas também foi o ano da Célia, da Bianca, da mãe e da vovó da menina chapeluda, da Rovena (minha preferida da vida), da apresentadora, de começar a conhecer a Denise, a Fran e a Iris. Incerteza, decepção e medo se transformaram em calma, confiança e coragem. Ás vezes fácil e ás vezes extremamente doloroso. Desafiador 2017, parece que você se junta agora ao 2013 e ao 2015 no ranking dos melhores. Na verdade você já os ultrapassou, e por isso te peço que me liberte, assim como aprendi contigo. Você me prepara para o ano dos números mestres: 2018... Ano 11 e 33 de idade. Alguma dúvida de sua grandeza? Jamais! 2017, como fostes gigante... Só posso te agradecer e dizer que toda vez que me lembrar de ti será com a mais profunda felicidade, pois foi você mesmo que me ensinou que recordar é saudável se me fará ser a melhor versão mim mesmo. Essa imagem representa o que fizestes comigo e é assim que te recebo 2018! Sou só amor!
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Imagem: frame do clipe #pazcorrompida