Eu queria ter a maior coragem do mundo e ser tudo o que eu poderia ser, enfrentar tudo que estivesse por vir dos meus desassossegos internos e deixar fluir mesmo que fosse pesado, pois assim eu faria parte da sua vida. Se eu pudesse me dividiria ao meio para uma de mim voltar a alguns anos atrás e viver lá; e com você. A outra viveria aqui exatamente desse jeito. É que às vezes eu penso que conseguiria ser assim, mas quantas lástimas seriam sentidas também. Eu ainda preciso aprender tanto. Eu precisaria enfrentar uma parte de dentro de mim que é enraizada, para poder transformá-la em asas... Assim todos voaríamos. Por vezes acredito, por vezes me soa utópico. É que às vezes parece que está nas minhas mãos. Eu tento, mas ainda não consigo. Eu esqueceria a palavra apego e a transformaria em libertação. Quantas consequências viriam. Me vem a dúvida se a melhor forma de te libertar, seria te deixar ir de dentro de mim. Aí penso deixar como está, mesmo que eu já tenha uma pequena dor. É que às vezes eu penso que uma hora tudo isso vai passar, e ás vezes não. Eu não te amo porque me falta, eu te amo porque me transborda. Esse é o meu problema e a minha solução. É que às vezes eu queria te chamar de “meu amor”. (Francis Helena Cozta)
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