domingo, 18 de março de 2018

Poesia

O Sol entra pela janela.
Dentro do peito já se faz dia.
Incompletude no momento é algo que não há.
O despertar do libertar aflora e o sorriso é inevitável.
Viver faz sentido.
Desestabilidade.
Os olhos piscam leves.
As batidas do coração parecem mais os sons vindos de um instrumento de percussão.
Espontaneidade.
O todo vem de dentro para fora e se aflora doce, mas vigoroso.
Intensidade.
Perguntas agora não fariam sentido.
Por hoje não se está atrás de respostas.
Sentimento.
Ser exigente não está mais em questão. Outra exigência surge: a de viver a paixão.
Leveza.
A arte une, reconhece seres de mesma entrega, cria laços e transcende.
Poesia.
Almas entregues.
O frisson da felicidade acalma.
Simplesmente acontece.
E flui.
Está tudo bem. Ainda bem.
Está além. Amém! (Francis Helena Cozta)

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