quarta-feira, 1 de novembro de 2017
Liberdade
Falemos de flores, de cores, de amores.
Falemos de lembranças, de pensamentos, de sonhos.
Falemos de respiração, de inspiração, de transpiração.
Falemos do que é de verdade, do que é transparente, do que é sentido.
Deixemos as máscaras, o socialmente aceito, a falsa moralidade.
Esqueçamos o confortavelmente imposto, o religiosamente colocado, o óbvio sempre dito.
Escutemos o coração, a mente, a intuição.
Olhemos para os olhos, para os sorrisos, para dentro.
Escutemos as risadas, os perdões, os agradecimentos.
Desapeguemos das falsas verdades, das regras virtuais, das reclamações externas.
Lembremos da disponibilidade, da empatia, da compreensão.
Recuperemos a essência, o sentir, o estar.
Atraiamos a presença, o divino, o inesperado.
Compartilhemos a sabedoria, a luz, a arte.
Tenhamos a paciência, o respeito, a resiliência.
Mantenhamos a delicadeza, a sensibilidade, a inteligência.
Distanciaremos o conveniente, o fútil, o padrão.
Aceitemos o novo, o diferente, o incomum.
Firmemos a tranquilidade, a coragem, a convicção.
Vivamos o profundo, o próprio, o único.
Libertemos as ideias, os pudores, as asas. (Francis Helena Cozta)
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