quarta-feira, 23 de abril de 2014

Butterfly

Somos nossos próprios inimigos. A experiência mais libertadora é tirar de você um fardo posto sobre si próprio. Se você o colocou, cabe somente a você tirá-lo dali. A neblina se vai e você percebe que aquele fardo era tão imbecil, pois querer estar onde não se admira não faz o menor sentido. Tudo está leve e agora talvez o mais difícil você consiga enfrentar. O inimaginável. Como é bom ter paz e talvez até borboletas no estômago novamente, ou seria uma butterfly? Não importa, pois o que vale é simplesmente a sensação de estar. Não pensem que é conformismo, pelo contrário, é plenitude. Jamais imaginamos chegar a essa sensação tão límpida, clara, calma, viva sim, mas altamente calma. Percebe-se mais uma vez que está tudo bem. Não há mais comparações infundadas. Velhice, anonimato e outras tantas palavras estão presentes numa mente em mutação. Se for mais uma fase, está tudo mais que bem em vivê-la. Não existem especulações se passará ou não. O que há de se sentir agora prevalece. Adeus fardo maldito. (Francis Helena) 

Um comentário:

  1. lindas e sábias palavras!!
    Admiro seu trabalho, coladinha e seguindo sempre desde chiquittitas!!!
    bjs no coração

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