quinta-feira, 31 de julho de 2014

Sentido

Não sei de mais nada. 
Quanto mais penso menos sei. 
O tempo é algo tão complicado de compreender. 
Difícil encontrar respostas de perguntas nem tão elaboradas. 
Arte pulsante em uma vida esperançosa com a carga de mulher mas o fundo do olhar e o abrir do sorriso de menina. 
Existe tanto ainda. 
Como o querer pela total compreensão do ser, seria perfeito, mas torna-se impossível. 
Visceral característica feminina latente confusa repleta de vivência mas a presença da certeza de algo que ainda não se entende o que é. Há tanto aqui que transborda não sei o que. 
Já não sei mais. Só é preciso querer... Haja querer. 
E assim se vai, se quer e se vive. Que loucura. Continuo sem saber. Rio pra não chorar. Terrível Rio. 
Ânsia pela cor cinza. Já não sei novamente. Mas voltar me instiga e passa. Não importa. 
Na verdade alguns detalhes não importam. Existem outros detalhes que são maiores. 
Mente turbulenta. 
Como não se pode ser marionete, o que ser então?! 
Já não sei novamente. E quer saber?! Ainda bem. 
Assim se é. 
Parece complicado mas não é. Na verdade acho que é sim... O que importa... É hora de sentir. ( Francis Helena)

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