terça-feira, 10 de novembro de 2015

Sem título.

Eu não fui feita para arrastar multidões ou dizer o que a maioria quer ouvir. Eu fui feita para fazê-la pensar. Eu raramente estarei do lado da maioria e do óbvio da massa. Eu prefiro pensar: -"E por que não ir em outra direção?" Eu não tomarei uma decisão baseada numa doutrina ou num dizer religioso. Frases feitas me incomodam e conceitos antigos também. O que eu pensava ontem, posso pensar diferente hoje, pois é para isso que estou aqui... Evoluir. Tenho aversão a tudo que nos tira a liberdade e a escolha de sermos quem realmente somos. Abomino rótulos. A futilidade não faz parte do meu ser. O interesse pelo modismo passa longe de mim. Acredito que a internet é mais um meio de sermos os personagens que desejamos ser para os outros, e que só quem nos conhece de fato, são aqueles que estão sempre no nosso dia a dia convivendo com nossas transformações interiores. Não vejo sentido em ter outro ser humano, que só se conhece pelo que ele posta, como exemplo de vida a ser seguido. Qualquer tipo de fanatismo para mim é algo que remete a doença, e a busca pela perfeição, idem. Nada em mim beira a perfeição, pelo contrário, tenho aversão a isso. Nossos pequenos defeitos é o que nos diferenciam dos demais. Sigo minha intuição, acredito no amor e no perdão, mesmo sendo um desafio perdoar sempre. Muitas vezes meus dizeres podem ser complexos, mas está tudo bem, eu fui feita para os raros. (Francis Helena Cozta)

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