terça-feira, 2 de maio de 2017

Semente

E o tempo mais uma vez vai dando as caras. Sempre se sabe que há começo, meio e fim. Sempre. É preciso que seja assim. Parece tudo novo, pois é intenso, mas a partitura é conhecida. Existe a vibração do começo, a intensidade vivida no meio e a tristeza necessária do fim. Necessária sim, porque a vibração só vem novamente no outro começo. Fluxo perfeito... Encantar-se e desapegar-se. Pois assim se é. O amar já é eterno, pois a semente já foi plantada. Já está lá, no mais lindo lugar. Então talvez seja a hora do outro novo, do novo começo. Calma, a alma sabe a hora do novo plantio. Ele já vem. Assim, naturalmente sentido, "arianamente" vivido, necessariamente chamado. Faz-se a perfeita função e se vai para que possa florescer, pois se é semente. (Francis Helena Cozta)

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