Eu escolho ser feliz todos os dias e por isso faço tudo o que eu posso com tudo o que eu tenho. Tiro proveito de cada passo e pequena conquista. Por vezes acho que assim então está tão bom. Ah, que bom, tá tudo bem. Que distração! O que me faz arrebatadoramente feliz não tem substituição. A gente se engana achando que ser feliz já é bom, talvez porque “tenhamos” que nos encaixar no dia a dia comum e por vezes nos compararmos, mesmo que sem querer, com quem aceita a felicidade rasa e vive bem assim por escolha, falta de clareza ou por simplesmente não saber o que o faz arrebatadoramente feliz. A busca pelo arrebatadoramente feliz é árdua e por isso acabamos nos confundindo. Se é tão desgastante ir atrás de algo, como é que esse algo pode realmente me fazer bem? Parece estranho. Mas aí é que está! Algumas coisas são tão especiais, que seria impossível achá-las na superficialidade, mesmo que tentemos nos convencer do contrário. Não dá pra se contentar em ser feliz e ponto. Eu sei qual é o meu lugar no mundo, mesmo que eu tente me enquadrar em outros tantos lugares. Custa sim, custa muito seguir o caminho que você sabe que precisa seguir. Talvez porque quanto mais se cava, mais profundo se chega. Quão mais alta e dificultosa for a subida da montanha, mais linda será a vista. Mesmo que eu me distraia e tente “esquecer de lembrar”, eu sei. É vertical. O que te faz arrebatadoramente feliz não tem substituição. (Francis Helena Cozta)
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