terça-feira, 31 de março de 2020

Preciso e real

É que as coisas realmente mudam. Na verdade a gente muda e as coisas tomam um outro lugar. Estar repleto de si mesmo nada tem a ver com uma certa letargia, aceitação ou comodismo (pelo menos era assim meu entendimento) e sim com inconformidade e então com puramente ação. O fazer todos os dias transforma a mente. E como transforma. É quase que como uma “decisão”. É preciso e real. Coisas sempre ditas por sei lá quem que se tornam regras sei lá porque e são automaticamente replicadas, já não têm mais sentido. Enquadrar-se em tais “obviedades” se torna uma obrigação sem razão alguma de ser. Questionar-se. É como arrancar uma venda dos olhos. Não há mais fuga e arranjar desculpas é algo que se tornou escasso. Onde a completude reside, a euforia se esvai. (Francis Helena Cozta) 

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