quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Amor

O que sentes de fato se pode chamar de amor?
Sentimento nobre esse, sentido pelo não egoísta, não possessivo, não indiferente, não "escravizador".
Não que não o sejamos assim, mas no ato de amar, nada disso combina, na verdade seria o oposto a tudo isso. 
O amor é gratuito. Por vezes nem o queremos sentir, mas já está instalando em nós. Gratuito.
Recíproco.
Gratuito e recíproco.
Nobre.
Não há temor.
Gratuito, recíproco e nobre.
Tão simples querer na vastidão de sensações do bem estar.
Não existe medo.
Se respira através do sentimento.
Doce.
Só há de querer estar.
Não há repulsa. Como poderia, se só se quer vivê-lo por ser o mais forte de tudo.
Abençoados os que assim se sentem.
Completo.
Não há vazio.
Simples.
Abençoados os que o recebem.
Suave.
Só de se fazer uma pequena menção em pensá-lo, já o toma por completo e o faz pleno.
Suave.
Não há insegurança.
Tudo que possa causar desassossego se esvai.
Pleno.
Por que então não simplesmente vivê-lo?
O que sentes de fato se pode chamar de amor? (Francis Helena)

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