terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Meninice

Vivo de suspiros, sofro de lonjuras, potencializo poesias, acrescento espaço no peito e recheio mais o coração. Aumento a meninice e me apaixono mais uma vez. Esqueço os números, os fatos e os porquês. Relembro o bom, o bem, o sim e de mim. Caminho na corda bamba da liberdade e sinto tudo o que posso, o que devo, o que sei e o que vem. Enxergo nos outros o reflexo do que agora está em mim. Convivo inteira e secretamente comigo. Não busco entender, pois não se faz necessário. Eu vou, eu vôo... (Francis Helena Cozta)

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