As palavras faltam quando na verdade não se sabe o que dizer. Alguns sentimentos, algumas sensações são quase que impossíveis de serem traduzidas em qualquer que seja a forma. Certas coisas de fato não têm definição. Grupo, encontro, identificação. Busca, aprimoramento, estudo.
Sinergia, envolvimento, paixão.
Ritual, magia, arte.
E todo e qualquer porém se esvai. Alcança-se a plenitude dos sentidos, talvez antes jamais sentidos. Uma imensidão de seres, luzes, energias, vibrações, e quem sabe, traduções... Da união de um todo com passado, presente e futuro misturados, pois o tempo perante esse emaranhando de bênçãos, não entra em voga. Um reflexo de alma, de missão, de vocação, de não se sabe o que mais... De algo divino. Conexão orgânica com os mais lindos acordes numa partitura desenhada por anjos e fadas. Talvez essa seja a tradução... A Arte. E tudo então se torna visível, pois ultrapassa, transmuta e realiza. (Francis Helena Cozta)
Foto por Anette Naiman na estréia de Romeu e Julieta no Teatro Garagem.
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