segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Do que eu sei

O que eu sei não me basta
O conhecimento é infinito.
A minha sede por desbravar a antropologia humana e suas flutuações e contingências só aumenta.
Não há fraqueza ou até mesmo arrogância na busca pela própria essência e pelo que de fato lhe faz sentido, mas o oposto. Desgarrar-se do aparentemente óbvio e por vezes inquestionável requer coragem. Entende-se profundamente que o apaixonante está no caminho, pé ante pé, no processo do aprendizado. Parafraseando Tenessee Williams em sua Catástrofe do Sucesso, “o interesse obsessivo pelas vicissitudes humanas, além de uma certa dose de compaixão e de convicção moral, que pela primeira vez tornou a experiência de viver algo que deve ser traduzido em pigmento, música, movimentos corpóreos ou poesia ou prosa ou qualquer coisa dinâmica e expressiva é que lhe será útil se é que você tem objetivos sérios”, descubro a certeza das escolhas.
O conhecimento aumenta as possibilidades, pois o universo é do tamanho do que eu sei. (Francis Helena Cozta)

Nenhum comentário:

Postar um comentário