Fiz de novo… Escrevi para ti.
A nossa história não pode ser contada, muito menos postada na internet, mas isso não significa que ela não seja real.
É real porque pulsa em cada canto do meu corpo concretamente numa palpável palpitação.
O que você é meu?
Talvez ainda não tenham inventado tal definição, mas para mim você é o meu motivo.
Você é o motivo de eu parecer boba quando leio uma mensagem sua, escuto nossas músicas, vejo nossas fotos e assisto nossos vídeos.
Você é o atual motivo da minha constante inquietação interna, da minha paixão, do meu tesão.
Você é o motivo de eu querer que o tempo passe para que a gente possa se sentir de novo e eu possa falar seu nome bem baixinho no seu ouvido e dizer “sou tua”.
Eu tento não alimentar tanto isso dentro de mim, mas seus olhos de ressaca me vêm à mente e eu amoleço. Lembro das suas mãos em mim e acabo entregue.
Que culpa eu tenho se você tem a voz grave mais linda, fala o “R”, o “S” e o “N” de uma jeito tão melodioso, e ainda me escreve isolando o vocativo?
Que culpa eu tenho se você tem a mania fofa de passar a língua no seu lábio inferior e dar uma leve mordidinha enquanto está pensando em algo?
Que culpa eu tenho de você beijar devagar?
Eu amo a frase do Bukowski que diz que a poesia é o que acontece quando nada mais pode.
Eu acho que de alguma forma os poetas estão perdoados, e você é o motivo da minha poesia.
Você é o motivo do meu amor.
(Francis Helena Cozta)
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